(...) arrogante atitude executiva do colonialismo europeu do século XIX (pg.14).
Um estilo de pensamento baseado em uma distinção ontológica e
epistemológica feita entre o “Oriente” e (a maior parte do tempo) o “Ocidente”
(pg 14).
(...) instituição organizada para negociar com o Oriente, negociar
com ele fazendo declarações a seu respeito, autorizando opiniões sobre ele,
descrevendo-o, colonizando-o, governando-o... (...) estilo Ocidental para
dominar, reestruturar e ter autoridade sobre o Oriente... (...) toda rede de
interesses que faz valer o seu prestígio (e, portanto, sempre se envolve) toda
vez que aquela entidade peculiar o “Oriente” esteja em questão (pg.15).
(...) um sinal do poder europeu atlântico sobre o Oriente (pg.17).
(...) a ideia da identidade europeia como sendo superior...
(pg.18).
(...) uma consciência europeia soberana de cuja inconteste
centralidade surgiu um mundo oriental, primeiro de acordo com ideias gerais
sobre quem ou o que era o oriental, depois segundo uma lógica detalhada,
governada não apenas na realidade empírica, mas por um conjunto de desejos,
repressões, investimentos e projeções (pg.19).
Uma distribuição de consciência geopolítica em textos estéticos
eruditos, econômicos, sociológicos, históricos e filológicos; é uma elaboração,
não só de uma distinção geográfica básica (o mundo é feito de duas metades, o
Ocidente e o Oriente), como também de uma série de “interesses” (...) é
produzido e existe em um intercâmbio desigual com vários tipos de poder,
moldado em certa medida pelo intercâmbio com o poder político... (...) com o
poder intelectual... (...) com o poder cultural... (...) com o poder moral...
(...) o orientalismo é - e não apenas representa - uma considerável
dimensão da moderna cultura político-intelectual e como tal tem menos a ver com
o Oriente que com o “nosso” mundo (pg.24).
(...) ao olharmos para o orientalismo dos séculos XIX e XX, a
impressão dominante é a de uma insensível esquematização de todo o Oriente.
(pg. 77)
Psicologicamente, o orientalismo é uma forma de paranoia, um
conhecimento de outro tipo que não, digamos, o conhecimento histórico
ordenado... (pg. 82).
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