terça-feira, 24 de novembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Os Incas (1° apresentação 8°D) Sala de Teatro
Meus alunos do 8° ano D da E.E. Papa João Paulo I em Santo André fizeram um trabalho de Geografia muito interessante. Trabalho manuscrito e seminário sobre a sociedade Inca. Gostei demais do que vi: dedicação e empenho, na produção
de objetos para a representação de artefatos dessa antiga civilização, com direito a guloseimas no final! Gostaria de lhes apresentar a minha "turma da pesada".
Bruno, Juan,Emilly, Mayra |
Leonardo, João Pedro, Augusto e Tiago |
domingo, 17 de maio de 2015
As Cruzadas
Em 1095, foi realizado o
Concílio de Clermont, na França. Os Concílios eram reuniões ou assembleias para
a discussão de assuntos eclesiásticos. Naquela oportunidade, o Papa Urbano II,
convocou a cristandade, composta por pobres e ricos, para se juntarem em expedições
guerreiras na Palestina. Essas expedições ficaram conhecidas como “Cruzadas”. A
justificativa foi a reconquista da Terra Santa - Jerusalém, que estava sob o
domínio dos muçulmanos, que impediam
que peregrinos visitassem o Santo Sepulcro em Jerusalém. Ainda havia a crença dos integrantes do alto Clero, eles acreditavam que expulsar os adoradores de Alá da
região, iria contribuir para recuperar a unidade da Igreja, que estava dividida
desde 1054, pelo Cisma do Oriente. Para aqueles que decidissem ir, o Papa
prometeu uma indulgência, ou seja, o
perdão dos pecados. Por ocasião da terceira Cruzada, a indulgência se
estenderia àqueles que não podendo ir, financiassem outro viajante. Contudo, se
algum cruzado desistisse da Missão, seria excomungado, em outras, expulso da
comunidade cristã.
Cada cruzado usaria uma
cruz vermelha em tecido, bordada no ombro de sua roupa, um tipo de armadura de couro ou metal,
além de espada; escudo, e capacete. A vestimenta com a cruz os identificaria
como enviados de Deus.
As cruzadas
não tiveram um caráter apenas religioso, mas também político e econômico. A
Igreja Católica via nas Cruzadas, um meio de aumentar sua riqueza e prestígio.
O movimento cruzadista chamou a atenção de muitos filhos de senhores feudais,
que ao longo dos anos iam ficando sem terras. Muitos senhores possuidores de
grandes extensões de terra também se engajaram nas cruzadas, a fim de aumentar
suas riquezas, através da invasão de terras e saques no Oriente. Por outro
lado, a exploração sobre os servos, os levou a abandonar suas aldeias e a
ingressar no movimento cruzadista em busca de uma vida melhor no Oriente. A primeira
Cruzada (1096-1099) obteve algum sucesso, pois impediu o avanço muçulmano, e
Jerusalém foi conquistada. Mas por pouco tempo os cruzados ocuparam o Santo
Sepulcro, não demorou para que os muçulmanos se fortalecessem e em 1187,
novamente conquistassem a cidade. Ao todo foram oito cruzadas (de 1096 a 1270),
vale lembrar que não obtiveram o sucesso que esperavam. Em primeiro lugar, porque a
ocupação foi muito superficial, os cristãos não criaram laços com a população
local, sendo assim, não conquistaram aliados. Além disso, as disputas entre os
cruzados enfraqueceram as colônias militares. Os próprios idealizadores das cruzadas,
ou seja, a Igreja e sua cúpula, não tiveram capacidade para impedir o fracasso.
Economicamente,
as Cruzadas foram extremamente positivas para a Europa, porque consolidou o
Renascimento Comercial, mediante a expulsão dos árabes do Mar Mediterrâneo, o que possibilitou o fluxo comercial das cidades italianas, principalmente Gênova e
Veneza. O intercâmbio entre Ocidente e Oriente também promoveu mudanças
importantes na área cultural. Os cristãos finalmente tiveram acesso aos estudos
sobre medicina, astronomia e matemática feitos pelos islâmicos, bem como as
obras de ciência e filosofia greco-romanas que eles haviam traduzido.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
FICHAMENTO “A construção da escola pública: avanços e impasses” - Capítulo III - Carlos José Libâneo, João Ferreira Oliveira e Mirza Seabra Toschi
No Brasil, as primeiras escolas foram criadas pelos jesuítas
em 1549, e eram voltadas para a evangelização dos índios, além de servirem para
a formação de futuros padres católicos. A escola pública surgiu no século
XVIII, na Alemanha e na França, , nos Estados Unidos no século XIX, e no
Brasil, no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. As escolas
visavam preparar trabalhadores para as indústrias, por isso, focavam no ensino
da leitura, escrita e cálculos. Para o mundo capitalista isso já não é
suficiente, é preciso ter conhecimento das funções do computador.
FICHAMENTO “A educação escolar pública e democrática no contexto atual: um desafio fundamental” - Capítulo II - Carlos José Libâneo, João Ferreira Oliveira e Mirza Seabra Toschi
1 - Impactos e perspectivas da
revolução tecnológica, da globalização e do neoliberalismo no campo da
educação.
A tecnologia começa a fazer parte do
cotidiano das escolas particulares e públicas, assim como a educação à
distância, a internet e outros recursos multimídias. É preciso entender
as razões, impactos e perspectivas dessa revolução para a educação e para a
escola e avaliar as políticas educacionais que incluem a equipação eletrônica
dos multimeios didáticos.
RESUMO - Gonzaga ou a Revolução de Minas - CASTRO ALVES
Castro Alves escreveu este drama, os
três primeiros atos se situam em Minas Gerais e o último no Rio de Janeiro. Seu
trabalho corresponde ao período entre 1789 a 1792. A peça contém quinze
personagens específicos, além de damas, cavalheiros, conspiradores e soldados.
ATO
I - OS ESCRAVOS
Cena
I
O escravo Luiz está preocupado com o
seu senhor Gonzaga, pois o tem visto muito pensativo, aproveita a conversa para
dizer o quanto se sente grato pela liberdade recebida. Eles relembram Cora,
mulher de Luiz, já morta. Também falam sobre a filha, Carlota que foi vendida ainda
na infância. Luiz lamenta sua perda e Gonzaga lhe questiona sobre o que ele
estaria disposto a fazer para tê-la de volta. Luiz diz estar disposto a tudo,
até a morrer, Gonzaga então anuncia que isso só será possível por seu heroísmo
na revolução.
sábado, 24 de janeiro de 2015
História da Ásia
É com base na
Soberania dos Estados que as imigrações internacionais são reguladas, visto que
a mudança de um país para outro se constitui num fenômeno político, mais do que
meramente social. O fluxo migratório se configura a partir da busca de uma vida
melhor; seja econômica, nesse caso os países-alvo são aqueles mais
desenvolvidos. Os Estados Unidos, por exemplo, recebe estrangeiros, como é o
caso de muitos brasileiros que executam funções consideradas “secundárias”, que
aqui não executariam, principalmente por se tratar de trabalhos muito mal
remunerados.
Para a permanência
dos estrangeiros no território, os países exigem documentação, porém muitos
permanecem por anos na ilegalidade. O estrangeiro que se encontra em situação
irregular enfrenta muitas dificuldades para obter direitos básicos como:
trabalho, saúde, educação, moradia, etc. Este é um problema para os brasileiros
“ilegais” em outros países, mas também para os estrangeiros no Brasil, como
ocorre com os bolivianos, entre outros.
No caso dos Estados
Unidos, a tragédia de 11 de setembro instigou um debate que permanece até hoje:
“a entrada e permanência de imigrantes em seu território, principalmente os de
origem árabe”. Existem muitas teorias em torno do “terrorismo” nos Estados
Unidos. Independente de essas teorias estarem corretas ou não, o que podemos
perceber é uma constante interpretação xenofóbica e etnocêntrica dos
Orientais, principalmente os ligados ao Islã.
Segundo Edward Said, (intelectual palestino, crítico literário, pensador
do imperialismo e da imposição do Ocidente sobre o Oriente) em seu livro “Orientalismo: o Oriente como invenção do
Ocidente”, há uma visão dos povos orientais, cristalizada, construída histórica
e politicamente.
Essa maneira de ver o Oriental surgiu mais especificamente
com o imperialismo inglês e francês no século XIX. O outro, nesse caso o Oriental,
é entendido como inferior e não simplesmente, diferente. Na realidade, a Europa
se apossou de territórios e da história das civilizações da região colonial
adjacente. Numa relação de dominação, não se levou em conta, a realidade desses
povos, eles ganharam a forma que os europeus quiseram dar, principalmente os
povos do Oriente Médio, como os árabes. Os livros e o cinema têm contribuído
muito para a difusão dessa imagem primitiva e violenta do Oriente, que perdura
até os nossos dias.
Muito se tem a fazer até que o Oriente seja
desmistificado, para ser finalmente entendido em suas especificidades, para
tanto vale lembrar a necessidade de um olhar para o outro, despretensioso,
livre de preconceitos. Para que isso ocorra é necessário que os temas
xenofobismo, etnocentrismo e orientalismo sejam mais frequentemente debatidos. Finalizo
a exposição com a fala de Edward Said no livro já mencionado “(...) Consolei-me acreditando que este
livro é um entre vários, e esperando que haja estudiosos e críticos que queiram
escrever outros.” (pg. 35).
Professora Cidinha Britto
RESUMO - "Os Bestializados - O Rio de Janeiro e a República que não foi". José Murilo de Carvalho. 2003, pp. 9- 166.
José Murilo de Carvalho inicia seu
livro “Os Bestializados – O Rio de
Janeiro e a República que não foi” citando Aristides Lobo, que de acordo
com sua fala: na ocasião da República, assistira os acontecimentos “bestializado, sem compreender o que se
passava, julgando ver talvez uma parada militar”. Em outras palavras o novo
regime, ou seja, a República, teria passado despercebido àquela sociedade. Ele
também cita o francês Louis Couty que considerava o país órfão, pois segundo
ele, “o Brasil não tem povo”. Conforme
essa visão o povo brasileiro não tinha nenhuma consciência política e estava
completamente alheio às transformações que ocorriam à sua volta, mesmo a
população do Rio de Janeiro.
RESUMO - "A Formação das Almas - O Imaginário da República no Brasil". José Murilo de Carvalho. 2003, pp. 9- 142.
Introdução
O autor reafirma o que já
havia constatado em “estudo anterior”, não houve participação popular na
implantação da República. Neste momento no novo regime três correntes
ideológicas fortemente influenciadas pela Revolução Francesa concorrem na
implantação de seu modelo de governo. São elas, o liberalismo, o jacobismo e o
positivismo, tendo se destacado por volta da “virada do século”, o liberalismo.
O jacobismo idealizava uma democracia clássica, o positivismo vislumbrava um
futuro promissor proporcionado pela República para os cidadãos. E doutrina do
liberalismo, um mínimo de envolvimento do Estado na vida dos cidadãos, cidadãos
estes, politicamente autônomos. Essas ideologias serão manifestadas através de
alegorias, mitos e símbolos, com o intuito de promover a legitimação do regime
vigente, a saber, a República. O autor se propõe a “discutir mais a
fundo o conteúdo de alguns dos principais símbolos utilizados pelos
republicanos brasileiros, e na medida do possível, avaliar sua aceitação ou não
pelo público a que se destinava, isto é sua eficácia em promover a legitimação
do novo regime” (pp. 13).
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